Nos braços do mar
O barco segue
Deslizando esperanças
Em remos cansados
Em mãos enrugadas
Nos braços do mar
Deita-se o casco envelhecido
No balanço macio
Do sobe e desce de ondas meninas
Que não se cansam de brincar
Nos braços do mar
Navegam sonhos
Nascem poetas e poemas
Donzelas, senhoritas,
Mundanas e plebeus...
Nos braços do mar
Castelos, reis e princesas
Cavalos-marinho e sereias
Que dançam e se assanham
Para o velho homem do mar
Nos braços do mar
A vida abraça o tempo
O tempo afaga a vida
E a vida e o tempo
Navegam juntos
Nos braços do mar...
(Val)
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