Não sei se assumo o cansaço ou
Se insisto em erguer
A taça e bebo o vinho...
Nem sei se me empolgo,
Divirto-me ou
Deixo como está: mormaço...
Acostumando-me a ninguém,
Aceitando doses de ‘nada’,
Delicadamente e simplesmente
Assumindo o ‘assim é’...
Não sei se já soube
E, já nem sei se hoje sei,
Ou se, por mais algum instante,
Será...
Viajo na embriaguez,
No dilúvio de nós dois...
Admitindo o fato
Irremediavelmente consumado,
Ancorando a solidão
Do barco sem remos
E velas amareladas
À sombra, no cais,
No anoitecer de águas turvas e
Silenciosas...
Se insisto em erguer
A taça e bebo o vinho...
Nem sei se me empolgo,
Divirto-me ou
Deixo como está: mormaço...
Acostumando-me a ninguém,
Aceitando doses de ‘nada’,
Delicadamente e simplesmente
Assumindo o ‘assim é’...
Não sei se já soube
E, já nem sei se hoje sei,
Ou se, por mais algum instante,
Será...
Viajo na embriaguez,
No dilúvio de nós dois...
Admitindo o fato
Irremediavelmente consumado,
Ancorando a solidão
Do barco sem remos
E velas amareladas
À sombra, no cais,
No anoitecer de águas turvas e
Silenciosas...
(VALéria CRIStina)
Um comentário:
Viajo na embriaguez,
No dilúvio de nós dois...
Do barco sem remos
E velas amareladas
À sombra, no cais
Deixa que as ondas nos embale e que o fato se consuma...
beijo
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