24 de setembro de 2008

MEMÓRIA





Na memória de um tempo
Não havia dias, e sim, momentos
Instantes plenos de amor intenso...
Nem havia noiteMas, eu devorava a lua...
Não via o sol
Mas, amanhecia...sempre...
Na memória de um tempo
Fiz trancinhas de carinho
Nas cordas do balanço da menina
Pisei areia, corri no vento,
Lambi o céu, bebi o mar,
Incendiei o ventre,
Amei seu cheiro,
Me lambuzei de prazer...
Nem havia noite
Mas, eu devorava a lua...
Não via o sol
Mas, amanhecia...sempre...
Na memória de um tempo
Também hoje, agora...
Você...
(Val ... 2007)

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