4 de abril de 2009

RECORDA-TE?

RECORDA-TE?

Recorda-te
De como a ti cheguei?
Pequena, omissa, do avesso
Transpassada por galhos de rosas secas...
Simples e triste como pétala
Que se solta e se esbarra
E se machuca nos fracos espinhos
E, suavemente, deita em silêncio
No leito frio da terra úmida
E se deixa descansar até que a brisa
De um momento qualquer
Conduza-a à imensidão do nada...

Recorda-te
De como a ti cheguei?
Pétala cansada e pequena
Deixada...
Na imensidão...
No nada!!!

Recorda-te?

(Hoje, pelo teu amor...
Sou primavera! Val)

3 comentários:

Eu disse...

E que essa primavera exale sempre os mais belos perfumes, Val!

Um beijo com o meu carinho

A.S. disse...

Querida Val...

És tu aquela primavera que renasce plena de fulgor...
brotando leve e graciosa em forma de flor...
lábios de rubras pétalas sorrindo, num jardim cheio de amor...


Doces beijos!

Alfredo Rangel disse...

Recordo, Primavera, quando como pétala, dócil, chegaste a mim. E recordo a ternura que transmitias e o desejo que provocavas. E aqui ainda estou, junto de ti, eternamente.
Beijo